terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O sindicato é um orgão apartidário porém não PODE e NÃO DEVE ser um orgão apolítico.


Com o início de ano, ocorre a lembrança de que mais uma vez, como de praxe em nosso país democrático a cada dois anos, estaremos vivendo um ano eleitoral. Com a aproximação do período eleitoral muito vamos ouvir falar em voto consciente e eleitor consciente. Mas o que realmente é esta consciência eleitoral? Como sabemos a maioria das pessoas nada ou pouco se interessa por política, e nem se preocupa em acompanhar os jogos que se formam em busca do poder. O interesse aparece somente na época de eleição, até porque na nossa democracia (?) o cidadão é obrigado a votar. Poucos participam ativamente do processo eleitoral. Basta verificarmos que cerca de 10% dos eleitores são filiados a algum partido político.
Eleitor consciente é aquele que compreende que apesar das escandalosas denúncias de corrupção que vivemos a política é um relevante instrumento do desenvolvimento de toda sociedade. Eleitor consciente analisa as propostas, procura conhecer a história dos candidatos e do partido a que ele pertence, acompanha os debates, participa de organizações sociais ou comunitárias em sua cidade, e procura participar de reuniões e debates políticos como as constantes audiências públicas que vêem ocorrendo na sociedade. Os eleitores conscientes entendem a importância do voto para a construção da cidadania, e que a política - e os políticos, por vezes, mesmo não fazendo por merecer o seu voto, tem a consciência cidadão  que implica em participar ativamente sempre repensando atitudes, e se necessário alternando pessoas e partidos no poder.
A confiança é condição primeira em qualquer relacionamento, em especial ao que se refere à de representatividade política. Embora os partidos políticos deixem a desejar quanto a sua responsabilidade na hora da na seleção de membros - que está longe de ser rigorosa, chegando mesmo em alguns momentos, divergir da ética da sociedade e beirar ao deboche - o eleitor deve selecionar pessoas confiáveis e com credibilidade para ocuparem os cargos públicos.  A posição das agremiações partidárias em se omitir ao excluir de suas listas candidatos que possuam uma vida pregressa incompatível com as funções públicas e que deixam de punir os praticantes de atos duvidosos deve ser combatida pelo eleitor consciente de forma a deixar estes agentes no ostracismo, como já pode ser observado em eleições passadas, esquecidos no limbo político.
 O candidato a cargos eletivos que for conhecido pela sua falta de decência, por atos duvidosos em relação à ética e ao bem comum, deve ficar de fora do cenário político, a fim de realizarmos uma purificação gradual no meio. O eleitor através do exercício maior da sua cidadania que é o seu direito ao VOTO deveria afastar de qualquer atividade política aqueles que acabam chamando mais atenção pela falta de compostura com que agem, do que pelo exemplo com que tratam do bem público.
Honestidade não é proposta de governo e sim deve ser  o mínimo que se deve esperar e que devemos cobrar de qualquer um, seja político ou não. Está entrando em campo e literalmente em jogo o voto responsável! Devemos ter a consciência de que o voto além de ser um dever cívico, é o melhor meio de projetar um futuro melhor. Um cidadão consciente e bem-informado, um eleitor atuante que sabe o valor do seu voto, PODE e DEVE influenciar positivamente as pessoas à sua volta.

#NUNCA PERCA O PODER DE SE INDIGNAR!!

Cristiane Barella Souza Araújo

Um feliz 2012 a todos os cidadãos Carmenses.

Nós abriremos o livro suas páginas estão em branco nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se oportunidade e seu primeiro capítulo é o dia de ano novo.
Edith Lovejoy Pierce

Que todos tenha um 2012 de muita paz e prosperidade. Que neste novo ano todos os seus sonhos se concretizem !!

 Votos da Diretoria do SISPUMSC a todos aos servidores públicos municipais e família.